Um novo estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) identificou a sustentabilidade ambiental como prioridade para 48% dos CEOs. Entenda aqui como o Sistema de Governança Corporativa impacta os resultados de sustentabilidade nas empresas familiares.
O mesmo estudo, com respostas de mais de 3 mil CEOs da América Latina, mostra que para 50% dos CEOs a sustentabilidade está entre os maiores desafios de negócio nos próximos dois a três anos.
Investidores têm buscado empresas com forte perfil ESG – parâmetros de responsabilidade socioambiental e de governança corporativa. Mas é importante entender que o ambiente de negócios pede maior foco em sustentabilidade não só das empresas de capital aberto.
Os consumidores estão na linha de frente desta demanda latente. O relatório “Conversations of Tomorrow”, do Capgemini Research Institute, mostra que 53% dos consumidores estão mais dispostos a comprar de marcas menos conhecidas se elas apresentarem perfil sustentável e responsável com o meio ambiente.
Quando falamos em “perfil”, não estamos apenas sugerindo um marketing que construa uma imagem de sustentabilidade ambiental para a empresa. É importante conseguir praticar essa responsabilidade ambiental, com ética e transparência.
É neste ponto que Governança Corporativa e Sustentabilidade (ambos eixos vitais para boas estratégias ESG, como o próprio nome diz) se tornam indissociáveis.
Uma gestão que pensa e age sustentável
Para alcançar resultados na prática, a maioria das empresas se encontra em um lugar-comum: projetar e implementar mudanças culturais e políticas sustentáveis para todos os níveis da operação do negócio.
E com o objetivo de tornar empresas mais maduras e conscientes para os resultados comerciais entrarem em sintonia com o presente e o futuro do meio ambiente, o melhor caminho é a Governança Corporativa.
Ao investir em Governança Corporativa profissionalmente estruturada, o negócio passa a contar com um sistema de regras de gestão que estabelecem padrões e responsabilidades entre controladores, diretores e acionistas.
Dentro dessas estruturas decisórias, o objetivo básico da governança é garantir que o seu negócio não negligencie nenhum stakeholder – como, por exemplo, seus consumidores – de forma ética, transparente, equânime e responsável.
Por isso, não existem resultados nos eixos ESG sem a base da governança para garantir reais parâmetros de execução e mensuração dessas estratégias.
A governança é responsável, por exemplo, por estruturas de decisão e avaliação de estratégias, como o Conselho de Administração, que conta com membros independentes para garantir uma diretoria autônoma e exigir auditorias para validação das práticas de negócio.
Seu negócio em evidência no longo prazo
Após estruturar todo o modelo de gestão com base na Governança Corporativa, é possível perceber uma cadeia de transformação que começa na alta gestão e é sentida por todos os colaboradores e pelos próprios clientes.
Muitos acreditam que não, mas é possível relacionar sustentabilidade ao aumento de resultados comerciais tangíveis.
Quase 80% dos executivos apontam um aumento na fidelidade do cliente como um benefício-chave das iniciativas de sustentabilidade (Capgemini Research Institute).
Mas é preciso criar expectativas realistas quanto a esses resultados. Afinal, não basta tomar uma decisão de adotar a economia circular, ou redução de papéis, política de reciclagem, e esperar, na primeira semana, grandes lucros.
Praticar sustentabilidade vai exigir investimento. Por isso, seu Conselho de Administração precisa estar preparado para avaliar os treinamentos, campanhas de conscientização, adequações nas linhas de produção, ou qualquer outro passo-chave para criar um perfil sustentável, sólido e de resultados para a sua empresa.
Com o tempo, a profissionalização da gestão, criada pela Governança Corporativa, tornará seus resultados de sustentabilidade ambiental em algo tangível e facilmente mensurável e observado, garantindo uma excelente imagem e um negócio com propósito atuante.
A partir dessa melhor percepção da empresa, não só a receita será impactada no longo prazo, mas também diversos outros fatores essenciais para garantir maior vantagem competitiva: atrair e reter melhores talentos, maior interesse dos sócios e parceiros, além de linhas diferenciadas de crédito.
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