Desmistificando o ESG
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Quando se fala em Governança Corporativa estruturada em uma empresa familiar, associamos a um modelo organizacional que contribui diretamente no fortalecimento dos seus negócios, longevidade e também no desenvolvimento e planejamento da linha sucessória.
Sim, essas qualificações são proporcionadas pela Governança. Mas existem outras vantagens que vão muito além dessas mencionadas acima.
Existe um ponto, em específico, muito importante e que é essencial a qualquer empresa para ter uma gestão financeira eficiente. Estamos falando da empresa ter um Risk Rating qualificado perante as instituições bancárias e o mercado de capital, importantes fontes de recursos financeiros para sua atividade.
Aí entra o detalhe: empresas familiares que adotam a Governança Corporativa em suas ações tendem a ser melhores avaliadas pelos bancos e agências de rating especializadas em suas análises de riscos.
As consequências positivas desse grau de risco qualificado são diversas: valorização da precificação da empresa em processos de M&A, possibilidade maior de aportes financeiros de investidores, nas emissões no mercado de capital e na obtenção de empréstimos junto a bancos.
Outro ponto adicional relevante: custos financeiros menores do que as empresas que não possuem uma Governança Corporativa estruturada.
Todos bancos e investidores querem aportar seus recursos em algo rentável, seguro, perene, com estruturas organizadas e transparentes e que apresente perspectivas concretas de valorização e retorno do curto ao longo prazo.
E a Governança Corporativa atua diretamente nestas questões, afinal promove a evolução da gestão de todas as atividades das empresas familiares, com metodologias ágeis e personalizadas, criando também uma cultura de planejamento sucessório com foco na sua longevidade.
É como se uma empresa familiar com governança enviasse mensagem subliminar aos bancos dizendo. “Sim, somos uma empresa familiar. Mas uma família empresária profissional”.
Como a Governança Corporativa impacta no risk rating de uma empresa
Os bancos possuem, basicamente, duas linhas de avaliação de riscos de uma empresa: a análise quantitativa e qualitativa.
Na quantitativa, são analisados balanços, dados financeiros, projeções, e todas outras informações que envolvam a empresa no que tange a números.
Já na qualitativa, as instituições financeiras e agências analisam o tempo de uma respectiva empresa, sua posição no mercado, o mercado onde atua, seu nível de controles, perfil do controle acionário e relacionamento entre eles, além de analisar se existe uma Governança bem estruturada, de modo a orquestrar uma gestão eficiente e um plano sucessório bem definido.
A cada um destes pontos citados é atribuída uma nota, a qual em sua compilação final resulta no risk rating da empresa.
Detalhe importante: todo banco, obrigatoriamente, deve ter um nível de risco atribuído a cada cliente, o qual norteia a precificação dos empréstimos a ele direcionados. Ou seja: melhor risk rating = menor spread e menor taxa dos empréstimos.
Ter uma Governança Corporativa e Plano Sucessório bem estruturados definitivamente pesa na avaliação final do risco, refletindo a qualificação da empresa familiar não apenas aos bancos, mas para todo o mercado.
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