Sócios e fundadores de empresas familiares, tradicionalmente, assumem papéis de destaque na alta gestão. Dentre eles, o papel de CEO ou Presidente-Executivo exige uma conduta consistente na tomada de decisões que moldam o futuro do negócio.
Se o seu objetivo é otimizar o valor da empresa, entenda, abaixo, como CEOs devem agir para criar posicionamentos e estratégias que impactam positivamente o negócio no longo prazo.
Ir além da expertise empreendedora
Muitos negócios familiares nascem da habilidade empreendedora dos patriarcas. Geralmente, eles observam uma demanda de mercado, aprendem a oferecer valor (produto ou serviços) que ocupe aquela lacuna e o negócio começa a tomar corpo.
Empreender já demanda um complexo arranjo de habilidades. Planejamento, investimento, projeção, estabelecer indicadores de desempenho, análise de resultados.
Muito suor e muito comprometimento depois, o negócio cresce e aí surgem gargalos mais complexos de serem resolvidos.
CEOs de empresas familiares precisam ter em mente que problemas mais complexos e atuais, seja na logística, seja no estoque, seja no marketing, não serão resolvidos com estratégias ultrapassadas.
Além de focar em desenvolvimento profissional técnico e contínuo, os CEOs também precisam lembrar de desenvolver fortes habilidades de liderança. O que já insere outras expertises comportamentais ao escopo de desenvolvimento contínuo do corpo executivo.
Escuta, comunicação, empatia e colaboração são traços indissociáveis dos CEOs que lideram os negócios mais bem-sucedidos do mercado. Manter-se em formação contínua já é regra e não mais exceção.
Adotar um Conselho e aprender a jogar em time
Ocupar o lugar de fundador e CEO costuma ser uma posição solitária. Infelizmente, muitos líderes empresariais acreditam que essa solidão faz parte do negócio. Mas não faz.
Mesmo que você já tenha provado que é capaz de melhorar o rendimento financeiro da empresa com excelentes resultados, o esgotamento que este caminho causou poderia ser reduzido se você tivesse compartilhado esse esforço.
O Conselho Administrativo é outra estratégia utilizada pelos CEOs de destaque no mercado. O órgão colegiado avalia e ampara a performance do executivo, agregando muito mais qualificação técnica às decisões do negócio.
A empresa amadurece internamente com a composição de um Conselho e a atuação do CEO. O Conselho é um espaço para debater “respostas”, “soluções” e até “lapidar melhores perguntas de negócio”.
Acostumar-se a esse novo cenário interno, com conselheiros avaliando performance e questionando decisões, vai exigir equilíbrio de tensões e o desenvolvimento gradual de um ambiente de respeito, confiança e apoio mútuos.
Para muitos CEOs, somente esse cenário já traria muitas novidades a serem assimiladas. Para os mais conservadores, que ainda resistem ao modelo de Conselho Administrativo, ainda existe a opção do Conselho Consultivo.
Esse tipo de Conselho é menos burocrático e mais direcionado a uma questão urgente ou específica do negócio, mas, sem dúvida, ainda cumpre um papel essencial para CEOs que querem atuar acima da média.
Segundo a Harvard Business Review, “a pessoa C-level precisa ser orientada para a equipe, capaz de realizar várias tarefas continuamente, liderar sem hierarquia, resistir ao estresse e garantir que seus subordinados não se esgotem nos desafios do negócio”.
Empresas que prosperam estão sempre sob os cuidados de líderes que entendem a importância da atualização constante e da profissionalização da gestão.
Se o seu desafio é levar o valor do seu negócio para as próximas gerações, conheça o fórum de CEOs da GoNext e nosso modelo de Conselho Consultivo.
Com esses dois movimentos no curto prazo, você impacta, significativamente, o futuro do seu negócio a partir das melhores práticas de Governança Corporativa.
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