A maioria das médias empresas familiares mostra forte resistência em adotar a Governança Corporativa na gestão. Em alguns casos, falta compreensão da importância dela para o futuro do negócio. Em outras situações, persiste a percepção de que vão investir um valor alto sem retorno proporcional.
De qual lado você está? Vamos esclarecer esses dois cenários.
Entenda como a Governança Corporativa nas médias empresas pode transformar os resultados da organização e o ambiente de negócios no seu entorno.
A centralização de poder é um dos traços mais presentes em negócios que mostram estagnação de produtividade, sustentabilidade financeira, profissionalismo técnico, de valor de mercado e de competitividade.
Por isso, a primeira grande vantagem transformadora da Governança Corporativa é o modo como este sistema equilibra o controle e a autonomia na empresa.
A maioria dos fundadores dos médios negócios familiares têm grande apego ao seu poder de decisão.
Esse apego ao controle é uma cultura quase generalizada, mas que não encontra respaldo técnico entre as melhores estratégias organizacionais das empresas de sucesso.
Assim, a Governança Corporativa começa por estruturar regras claras de poder e de responsabilidade para todos os integrantes da empresa: familiares, executivos, sócios.
Além dessas regras, a Governança estabelece indicadores de resultados pelos quais cada um irá responder.
Ou seja, o fundador não perde o controle, ele ganha objetividade e padrões para dirigir o crescimento da empresa, além de conseguir mediar com mais eficiência a dinâmica dos familiares dentro do negócio.
É comum que muitos médios empresários temam os valores de implementação de um Sistema de Governança Corporativa completo.
Afinal, investimentos em médias empresas são decisões que precisam ser tomadas com cautela e inteligência.
As médias empresas familiares possuem menor margem para erro e, muitas vezes, um caixa apertado.
Além disso, normalmente, esse perfil de negócios é o que mais sofre impactos imediatos pela economia, diante das condições do mercado brasileiro:
Por isso, a Governança Corporativa tem como pilar estrutural o aprimoramento técnico das decisões de negócio.
Ela cria órgãos e mecanismos que torna a estrutura de decisões centrada nos objetivos de negócio, impedindo, por exemplo, que interesses pessoais poluam as orientações estratégicas da empresa.
Assim, conselheiros profissionais entram para a estrutura de decisões por meio do Conselho de Administração, órgão da Governança que fortalece o caráter técnico das estratégias tomadas na empresa.
Dessa forma, a Governança reduz de maneira eficaz o impacto de interesses pessoais no futuro da organização, criando planejamentos e análises de resultados blindados.
Essa blindagem é tão importante para o negócio quanto para a família, uma vez que o sucesso de um Sistema de Governança Corporativa será medido pela proteção à harmonia familiar e pela criação de resultados sustentáveis para a perenidade da empresa.
Diante dos desafios específicos das médias empresas familiares, como a Governança cria uma rede de negócios mais qualificados? Vamos a alguns dados!
Pesquisa da consultoria Delloitte com as 100 PMEs de maior crescimento no Brasil mostra que a Governança está conectada com ganhos para garantir a sustentabilidade do negócio (82%), fomento ao crescimento (75%) e aumento do valor da empresa (65%).
Só a partir desses 3 parâmetros é possível perceber o poder da Governança de alavancar a competitividade, o crescimento e o resultado destas organizações, transformando o ambiente de negócios brasileiro.
A melhoria de nosso ambiente de negócios depende de líderes preparados para orientar empresas na direção de maior produtividade, profissionalismo, planejamento estratégico estruturado e competitividade.
A Governança Corporativa é um caminho seguro para essa jornada.
A GoNext Governança & Sucessão conta com expertise sênior e um portfólio de mais de 180 projetos de Governança implantados em negócios no Brasil e nos Estados Unidos.
Para manter o legado da família e o futuro competitivo do negócio:
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