A escolha do próximo CEO de uma empresa familiar é uma das decisões mais importantes na vida da organização. O sucesso e a sustentabilidade do principal ativo e fonte de renda da família estão em jogo, bem como a harmonia do núcleo familiar.
Se você está, neste momento, buscando as melhores referências para conduzir um plano de sucessão familiar exitoso, a GoNext te apresenta 3 erros evitáveis na escolha do próximo CEO.
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Ignorar a complexidade da escolha
Para uma pessoa inexperiente, definir o próximo CEO do negócio da família é o mesmo que “seguir a ordem natural das coisas”.
Muito se acredita que cabe aos filhos dos fundadores assumirem as posições executivas do negócio no futuro.
Mas liderar uma empresa não funciona como uma vocação hereditária. Exige-se vontade, interesse, envolvimento direto e preparação.
Infelizmente, muitos fundadores pressupõem que os herdeiros querem a posição. Na prática, essa suposição custa caro ao negócio.
A escolha do sucessor não cabe só aos fundadores e atuais CEOs. Ela precisa ser uma decisão e um investimento de longo prazo do sucessor.
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Acreditar que querer o cargo é o bastante
Como mencionamos no primeiro erro, a decisão de entrar para o corpo executivo do negócio deve partir do próprio sucessor.
O filho ou a filha deve desejar entrar nessa jornada de desenvolvimento contínuo como liderança empresarial.
O que complica esse cenário é que mesmo depois de evitar o primeiro erro (perguntando do interesse dos herdeiros e tendo uma resposta positiva), ainda assim a tendência à suposição leva muitos fundadores a este segundo erro:
Pressupor que a próxima geração, que quer o cargo, é capaz de liderar um negócio.
Querer é um excelente passo, mas o desenvolvimento da futura liderança é imprescindível e precisa ser debatido e apresentado diretamente a ele ou a ela como condição para uma sucessão que irá resultar na longevidade da empresa.
“O processo de sucessão exige ferramentas metodológicas técnicas e científicas capazes de colocar na mesa as competências e habilidades dos herdeiros. Com base no diagnóstico, os herdeiros são direcionados para as suas competências mais fortes e assim são definidos os seus papéis e responsabilidades no novo ambiente de sucessão”, explica Gilson Faust, Diretor e Consultor Sênior da GoNext, especialista em governança e sucessão.
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Não adotar um Plano Profissional de Sucessão
A maioria dos fundadores dos negócios familiares desbravaram de forma autônoma o mercado para consolidar suas empresas.
Dessa autonomia, podem surgir alguns vícios, como o excesso de apego à própria visão e a centralização das decisões de negócio.
É por isso que o 3º erro mais comum que observamos no mercado é: acreditar que a transição de gerações é um esforço solitário entre sucessor e sucedido.
Toda a organização será impactada pela sucessão, por isso essa visão solitária do processo aumenta o risco de não perceber o momento da família e o momento do negócio em sua totalidade.
A visão macro do negócio vai amparar as ansiedades e inseguranças inerentes ao processo sucessório.
Nenhuma empresa familiar quer cometer um erro grave nesta fase tão importante para a história da família. Principalmente, em um ambiente de negócios competitivo e de rápida mudança como o de hoje.
Sua família não precisa enfrentar isso sozinha.
A GoNext está há mais de 12 anos no mercado, com um time de especialistas seniores responsáveis por ajudar mais de 90 famílias a conduzirem uma sucessão harmoniosa e eficaz.
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