Quando se trata de empresas familiares, não é incomum encontrarmos situações nas quais os lados pessoal e profissional se misturam, interferindo diretamente na administração dos negócios. A implantação de instrumentos de governança corporativa é uma das ações mais importantes para resolver possíveis impactos gerados por esta confusão. Para que esse processo aconteça de forma saudável, é preciso organização e comprometimento por parte dos sócios, fundadores, membros da diretoria e familiares. E, além disso, a aplicação profissionalizada das boas práticas de governança no ambiente organizacional.
O primeiro passo é saber diferenciar o patrimônio pessoal e o da empresa, formalizando regras claras quanto a utilização de bens e serviços. Desta forma, potenciais conflitos provenientes da falta de acordo entre os membros da diretoria são evitados, coordenando as relações de forma direta e transparente.
É preciso, também, desenvolver um planejamento estratégico conjunto, que tenha a contribuição de sócios, sucessores e demais membros da administração da empresa familiar, a fim de que todos possam ter uma parcela de envolvimento na elaboração deste material. Paralelamente, é importante ter uma assessoria jurídica especializada para acompanhar questões fiscais, tributárias, societárias e patrimoniais da empresa, de uma forma mais técnica e isenta.
No que diz respeito à parte financeira, o recomendado é não usar dinheiro do caixa da empresa para despesas pessoais. Cada membro da família deve ter um cargo e salário estipulados de forma contratual e de acordo com as boas práticas de governança corporativa.
Além disso, deve-se avaliar se os familiares ocupam cargos condizentes com suas respectivas competências profissionais. Aperfeiçoamentos, treinamentos e atualizações devem ser constantemente incentivados entre todos os funcionários, independentemente se membros da família administradora ou não. Em casos de promoção ou recrutamento, o indicado é levar em consideração os méritos de cada um e excluir as relações familiares nestas situações.
Por isso, para ter sucesso à frente dos negócios, separar a relação pessoal e familiar da profissional é imprescindível. O quanto antes se dá início à profissionalização da empresa familiar, menores são os conflitos internos e maiores são as oportunidades de construir uma empresa comprometida com as boas práticas de governança e preparada para conquistar seu espaço no mercado.
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