Governança Corporativa para a Construção Civil

12/04/2022 - Por: Redação GoNext
Governança Corporativa para a Construção Civil

A Construção Civil

O setor da Construção Civil esteve no centro do debate ético do cenário socioeconômico nos últimos anos. As empresas mais maduras e estruturadas, no entanto, estão conseguindo manter o segmento como um dos principais indutores de um crescimento econômico mais sólido neste ano de retomada.

 

A prova é o PIB da construção civil em 2021, que subiu 7,6%, com fortes previsões positivas para o fechamento do primeiro semestre de 2022. E essa curva de crescimento tem sido amparada pela adoção das práticas da Governança Corporativa para empresas de Construção Civil.

 

O que a Governança resolve na prática?

No Brasil, o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) considera, dentro das melhores práticas de Governança Corporativa, que toda empresa deve ter:

  • respeito às adequações legais do empreendimento (normas, licenças, ampla conformidade);
  • código de ética que comprometa toda a organização (administração e colaboradores);
  • transparência econômica, financeira, gerencial e com dados das ações de preservação e otimização de valor;
  • equidade nos direitos e deveres dos sócios e demais partes interessadas.

Essa estrutura, quando bem organizada, consegue abranger e impactar todos os capitais do negócio (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental).

 

Assim, com boa Governança Corporativa, a construtora e demais empreendimentos da Construção Civil conseguem cobrir pontos de risco que abalam os resultados comerciais e a reputação do negócio, como pagamentos impróprios, segurança de informações privilegiadas, fraudes em concorrências, atividades políticas, nepotismo etc.

 

As pressões se ampliam por mais Governança na Construção Civil

Escândalos de corrupção colocaram uma lupa sobre o setor e aceleraram a demanda por Governança Corporativa.

 

Ainda em 2014, a Camargo Corrêa foi uma das primeiras construtoras a fechar um acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), atendendo a rígidos mecanismos de combate à corrupção que, ainda hoje, contribuem para o desmonte de diversas redes de corrupção na área da Construção Civil.

 

Andrade Gutierrez, AG Engenharia e outros grandes players do mercado da construção também passaram pelo mesmo caminho.

 

A Odebrecht, atual Novonor, é um bom caso de estudo para mostrar como a Governança atua para as construtoras.

 

Depois dos escândalos de corrupção, a Odebrecht criou um Conselho Global como estratégia para mostrar aos seus stakeholders que as mudanças culturais que precisavam acontecer na empresa seriam conduzidas com credibilidade.

 

Governança Corporativa propõe estruturas organizacionais capazes de blindar os negócios da Construção Civil dos riscos mais comuns e mais complexos das políticas de compliance do segmento.

 

Por isso, a  Governança Corporativa deve ser encarada pelas construtoras como um processo vital para o bom desenvolvimento de todos os negócios da companhia e para a harmonia de todas as relações profissionais e pessoais.

 

O primeiro passo prático é orientar os proprietários e fundadores das empresas a desenvolverem um entendimento claro de quão distintos são os papéis do controlador, do gestor e do sistema familiar em cada negócio.

 

Apresentar avanço socioambiental (ASG) também passa pela Governança

Para além da ética empresarial, as demandas socioambientais estão nas mesas dos diretores e administradores das construtoras e demais negócios da Construção Civil.

 

O setor é responsável por mais de um terço do consumo global de energia e quase 40% do total de emissões de CO2, segundo a International Energy Agency (IEA ou Agência Internacional de Energia).

 

No Brasil, as construtoras estão se apoiando em metas globais para obtenção de selos de sustentabilidade e de eficiência energética para consolidar ao máximo externalidades positivas nos âmbitos sociais e ambientais.

 

Mas, apenas buscar certificações específicas, não é o bastante para a complexa tarefa de uma busca permanente por coerência na sua atuação.

 

A sociedade, os investidores, fornecedores, parceiros, clientes querem saber se o que é esperado da construtora é o que ela pratica no dia a dia.

 

Para dirigir, monitorar e incentivar avanços socioambientais com uma eficaz gestão de riscos e total adequação legal e regulamentar, é preciso criar parâmetros profissionais de relações entre sócios, conselho de administração, diretoria, familiares, órgãos de fiscalização e controle, e demais stakeholders.

 

O que confere sintonia a todos esses pontos é a Governança Corporativa. O ‘G’ é a base do ESG (ASG em português, que significa os indicadores Ambientais, Sociais e de Governança).

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Por: Redação GoNext

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