Nos últimos meses, assistimos ao caso Americanas levantar um debate no mercado sobre a relação direta entre consistência contábil e fiscal e a credibilidade dos negócios.
No Brasil, muitas empresas encontram real dificuldade em amadurecer sua gestão contábil e tributária.
Neste campo, os desafios são muitos: governança personalizada, conselho forte, independente e atuante, auditoria e controle de risco fiscal, gestão de tributos em toda a cadeia produtiva e outros.
Para superar esses desafios, a Governança Corporativa desempenha papel central, pois transparência fiscal e contábil são pilares na sua construção.
Confira abaixo como a Governança impacta a consistência contábil e fiscal das empresas:
Melhor Governança, mais credibilidade
É impossível dizer que não existe Governança nas Americanas, afinal, ela está na lista de Novo Mercado de empresas de capital aberto na B3 (Bolsa de Valores Brasileira).
Isso significa que a Americanas possui um Conselho de Administração estruturado, conselheiros independentes e ferramentas de auditoria para demonstrações de resultados, dentre vários outros critérios.
No entanto, a inconsistência contábil de R$ 20 bilhões em dívidas para diversos credores e fornecedores prova que a Governança atual não dá conta de toda a operação da empresa.
O que ocorre aqui é uma Governança não personalizada aos desafios do negócio.
Afinal, pontos-cegos podem ocorrer até nas menores empresas. O objetivo da Governança personalizada é impedir que eles ocorram.
Para se ter uma noção prática de como a Governança é desenvolvida, confira abaixo os princípios básicos da Governança Corporativa quando criada de forma profissional e personalizada para a realidade de cada negócio:
- Transparência: cria instrumentos consistentes para disponibilizar informações de desempenho econômico-financeiro, seguindo os parâmetros legais e regulamentares, mas também extrapolando esse nível de transparência para todas as informações de interesse nas decisões do negócio;
- Equidade: valores de justiça e isonomia entre sócios e demais interessados, estabelecendo direitos, deveres e resultados de cada agente da gestão;
- Prestação de contas (accountability): cria instrumentos de diligência e responsabilidade em todos os cargos da gestão, no Conselho e, claro, no papel dos acionistas;
- Responsabilidade corporativa: conectar-se ao capitalismo consciente, relacionando desempenho econômico-financeiro com o impacto da empresa na sociedade, no ambiente e no mercado no curto, médio e longo prazo.
Diante de um sistema de Governança Corporativa personalizado, sua empresa conseguirá colocar esses princípios em ação de ponta a ponta na operação do negócio.
Uma forma prática de perceber o avanço da Governança está na estrutura e no desempenho do Conselho de Administração.
Um Conselho forte, independente e atuante mudará a forma que a sua empresa previne riscos e sinaliza oportunidades.
Não existe receita pronta quando o assunto é Governança Corporativa.
Portanto, conte com especialistas sênior para personalizar a Governança do negócio.
Assim, vamos amadurecer a credibilidade e o valor da sua empresa, incluindo estruturas e ferramentas de transparência e responsabilidade corporativa.
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