2023: o ano para a família empresária com foco total no “G” do ESG

O desafio de adequar um negócio aos padrões ESG cada vez mais exigentes do mercado está frustrando muitos empresários.

Negócios que são percebidos pelos clientes ou pelos parceiros comerciais como obsoletos requerem uma visão completa para se atualizarem. 

No mercado, muitos líderes acham que essa atualização estaria conectada somente à transformação digital, inovação e às pautas ambientais e sociais do ESG, mas poucos estão preparados e dispostos a entender como o “G” de Governança Corporativa é a força motriz de todas essas atualizações.

Os negócios familiares que buscam se atualizar em 2023 precisam refinar a visão de família, patrimônio e gestão se quiserem, de fato, viver a transformação para melhores resultados. 

Abaixo, a GoNext explica como priorizar o “G” do ESG, que é a base de todas essas transformações.

Os primeiros passos da Governança Corporativa na empresa familiar

A Governança Corporativa é mais fácil de ser compreendida do que se imagina.

Basicamente, ela é a forma como se dirige o negócio, da estrutura societária e de gestão ao padrão ético de comportamento que rege todos os setores da empresa.

A principal preocupação da Governança é garantir alinhamento entre diferentes agentes para atender o melhor interesse do negócio.

Assim, sócios, gestores, familiares e demais partes interessadas começam a assimilar e a seguir papéis e responsabilidades bem definidos, criando sinergia para melhores resultados corporativos.

Para alcançar essa sinergia, a Governança cria práticas e estruturas específicas.

Órgãos de gestão, Conselho de Administração, programas de Compliance, além de documentos que orientem e resguardem as tomadas de decisão dos sócios (Acordo de Sócios) e de todos os gestores.

Os princípios da Governança e o ESG

A Governança Corporativa representa um complexo sistema de relações de poder e de responsabilidades organizacionais.

Para construir essas estruturas e dinâmicas com excelência, princípios basilares são adotados para conduzir a boa Governança: a equidade, a transparência, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa.

Por isso, quem prioriza a criação de um Sistema de Governança no negócio, começa a ver de forma mais eficaz os resultados nos outros critérios ESG:

• E – ambiental (do inglês, environment);
• S – social

Como? A Governança obriga a organização a estabelecer parâmetros de segurança e responsabilidade de ponta a ponta na operação. 

Para além da viabilidade financeira das atividades do negócio, a empresa passa a se atentar às externalidades de forma mais proativa e com foco na mitigação de riscos com uma Governança atuante.

Um dos principais valores entregues pela Governança à família empresária, portanto, é a previsibilidade de riscos sociais e ambientais, protegendo o negócio em sua reputação, em seu caixa e na efetiva execução do planejamento estratégico.

É por isso que antes de elaborar um novo projeto socioambiental para o negócio, a empresa familiar deve priorizar um sistema personalizado de Governança Corporativa, levando em consideração a estrutura e o momento da família e do negócio.

A projeção para um futuro perene e para a modernização das famílias empresárias na nova economia passa por um projeto de Governança.

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