A visão do fundador em relação ao futuro do negócio importa muito para o sucesso da empresa. Mas decisões unilaterais prejudicam a credibilidade do negócio diante de todas as partes interessadas no desempenho da organização.
A sucessão é um processo que precisa ser debatido, avaliado e estudado em diferentes fóruns do negócio.
É por isso que a Sucessão Planejada é um processo que amplia a transparência na gestão da empresa familiar.
Abaixo, entenda como garantir que a sucessão seja um fator de diferencial competitivo para o negócio, agregando transparência como valor no dia a dia da gestão.
O valor em deixar de ser unilateral
O processo de sucessão exige um comprometimento de esforço, dedicação e tempo de qualquer negócio.
É claro que, dentro desse processo, muitos atritos ocorrem por desejo de interferência na decisão sobre quem deve assumir a gestão.
Há, inclusive, casos em que o fundador passa o bastão da gestão para o filho/a filha, apenas para formalizar um ritual. No entanto, continua exigindo dar a última palavra na estratégia do negócio e manter as decisões da gestão centralizadas e unilaterais.
Esse padrão não se sustenta como estratégia competitiva. Pois, tanto para os colaboradores e diretores da empresa quanto para os sócios, o dia a dia do negócio parecerá tumultuado, visto que o perfil de liderança do novo gestor não estará em sinergia com as decisões tomadas pela Diretoria Executiva.
Essa falta de harmonia poderá prejudicar a credibilidade interna da empresa familiar e colocar em risco o desenvolvimento do negócio.
Culturalmente, é comum que as empresas familiares tenham a centralização como padrão no comando da diretoria.
Porém, o que até pode parecer uma vantagem, visto que as decisões são tomadas de maneira ágil, acaba tornando o negócio familiar enviesado e sem orientações independentes.
Na prática, esse comportamento reforça o pensamento comum de que os interesses pessoais estão sempre dando o tom das decisões de negócio nessas empresas.
Por isso, quando falamos em sucessão, não basta o fundador escolher um dos filhos, sem que haja a devida preparação e a aprovação de um Conselho de Administração que reafirme a confiança dos sócios na escolha.
Quando a decisão da sucessão é tomada em um processo meritocrático de avaliação de competência técnica e de liderança, todo o ambiente empresarial passa a confiar tanto na transição quanto no desempenho do novo gestor.
Esse é o cenário que você gostaria de vivenciar na trajetória da sua empresa familiar? Confira, abaixo, como construir esse caminho.
Sucessão Planejada cria mais Transparência
O melhor cenário para o negócio é que a sucessão seja conduzida dentro da perspectiva da profissionalização da gestão.
É por isso que a Sucessão Planejada é construída dentro das boas práticas de Governança Corporativa.
As ferramentas de Governança criam estruturas de administração que otimizam sua gestão e conferem mais eficiência e transparência para as decisões do negócio.
Essas estruturas formais acompanham todo o andamento da sucessão, merecendo destaque o Conselho de Administração.
Esse Conselho é um órgão que cria um programa sistemático para todas as etapas de sucessão bem planejada e segura, capaz de reduzir conflitos e garantir a melhor mente empreendedora, assumindo o papel da gestão na saída do fundador.
Assim, a partir de uma visão independente dos conselheiros, toda a estrutura da empresa ganha papel e responsabilidades bem definidas na sucessão.
Com transparência na gestão, o processo sucessório ganha uma visão estratégica para a continuidade dos negócios e para o melhor desempenho da empresa familiar no mercado.
A sucessão é inevitável, afinal, a gestão deverá ser assumida por uma nova pessoa em razão de diferentes motivos.
Planejá-la é a melhor forma de evitar grandes obstáculos no que diz respeito à longevidade.
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