Por que sucessão não é só planejamento patrimonial
A sucessão em empresas familiares é um dos maiores desafios da gestão empresarial no Brasil. Muitas vezes, ela é reduzida ao...
Hoje, vemos muitos CEOs em capas de revista e veículos exaltando empresas como verdadeiros exemplos a serem seguidos. Estamos acompanhando o maior interesse por negócios com o que chamamos de profissionalização da gestão.
Mas, afinal, o que significa essa profissionalização da gestão para a média empresa familiar?
Vamos começar por uma quebra de paradigmas muito presente no mercado. Você não precisa ocupar uma posição defensiva diante da descoberta da necessidade de profissionalizar a gestão.
Isso não significa que o que você fez até hoje no negócio da família não é respaldado por comportamentos e atitudes profissionais.
A expressão “profissionalização da empresa familiar” significa o aprimoramento da gestão do negócio por meio das boas práticas de Governança Corporativa.
Para isso, o primeiro passo é conseguir responder à pergunta:
Você e todos os envolvidos nas decisões do negócio familiar têm o entendimento claro da distinção dos papéis do controlador, do gestor e dos demais membros da família?
Na prática, conseguir responder de forma objetiva a essa pergunta, é fundamental para conseguir criar um planejamento estratégico e sua execução com papéis definidos em relação a responsabilidades e indicadores de desempenho.
Veja, por exemplo, os dilemas comuns que existem nas empresas familiares em relação aos papéis de acionista e de gestor.
Os familiares acionistas devem entender que as decisões da gestão precisam ser tomadas por profissionais que atendem às necessidades e aos desafios do negócio.
Ser acionista não te faz preparado(a) para a gestão, pois são papéis distintos.
Sem esse entendimento, acionistas tendem a interferir em decisões técnicas e até a influenciar o planejamento do negócio com interesses pessoais.
Da mesma forma, os gestores precisam estar completamente conscientes do seu papel e dos desafios que têm em mãos, sabendo, inclusive, quais aspectos de suas performances precisam ser desenvolvidos para alavancar resultados de negócio.
Sem esse entendimento, a empresa sofre por não contar com as habilidades técnicas e comportamentais necessárias a uma liderança de resultados.
Assumir o seu lugar e oferecer o seu melhor para a empresa familiar exige maturidade e conhecimento profundo a respeito da diferença entre os papéis de “donos”, “ herdeiros” e “ gestores”.
É por isso que a Governança Corporativa estabelece um modelo profissional de direção, monitoramento e de estrutura para os negócios.
Todo negócio é capaz de planejar um futuro de crescimento sustentável, ou seja, gerar resultados e lucratividade de forma sistemática ao longo de vários anos.
O que pode alavancar uma empresa familiar, tornando-a um exemplo, é o preparo e a eficácia de todos os envolvidos no planejamento estratégico e em sua execução.
As estruturas da Governança Corporativa vão estabelecer papéis dentro do negócio, gerando um conhecimento profundo de tudo o que afeta (e pode vir a afetar) o desempenho da organização.
Com este alinhamento bem esclarecido é possível equilibrar as relações societárias e familiares em prol dos resultados da empresa.
A GoNext já conduziu mais de 180 empresas familiares pelo amadurecimento organizacional da Governança Corporativa.
O legado da família e um futuro competivo para o negócio podem ser construídos com bases sólidas.
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