A empresa familiar tem forças e desafios próprios. Reunir gestão, sociedade empresarial e relações familiares no mesmo ambiente exige controle e manutenção de sintonia, harmonia e profissionalismo para que tudo flua da melhor forma.
No entanto, está justamente nas dinâmicas entre essas três forças e suas respectivas responsabilidades com o negócio que as empresas enfrentam suas maiores dificuldades.
Por isso, a Governança Corporativa cria metodologias e estratégias para monitorar todo o sistema da empresa familiar, identificando e reduzindo os riscos de qualquer uma delas impactar negativamente o desempenho do negócio.
Dessa forma, a GoNext separou três impactos diretos da Governança no monitoramento e proteção do desempenho da empresa familiar.
Na Governança da empresa familiar existem três funções distintas para a alta gestão:
Essa diferenciação cria qualificações e pré-requisitos distintos para cada função.
Para designar um gestor que assuma qualquer uma dessas áreas estratégicas, a Governança cria mecanismos de análise, métricas de avaliação de desempenho claras e processos de sucessão específicos.
Assim, a empresa familiar fica protegida da indicação ou da autonomeação para cargos estratégicos com poder de decisão direta e impacto no desempenho do negócio.
O Conselho de Administração (CAD) é o órgão colegiado criado pelo Sistema de Governança. O objetivo central é ter um grupo de especialistas independentes encarregados de monitorar o direcionamento estratégico da empresa.
O CAD também monitora o desempenho da diretoria, sendo um elo profissional entre sócios e diretores, garantindo que ambos sejam ouvidos e analisados de forma isonômica.
Do ponto de vista estratégico, a empresa que conta com um Conselho atuante e regularmente avaliado consegue manter desempenho à frente dos concorrentes que não contam com uma estrutura profissional como esta.
A sucessão é um dos maiores desafios da empresa familiar.
Culturalmente, é preciso que toda a empresa entenda que crescimento sustentável só é, de fato, planejado de forma estratégica quando a sucessão entra na pauta da alta gestão.
No processo de Governança Corporativa de uma empresa, a sucessão ganha destaque, pois serão desenvolvidos métricas e modelos de acompanhamento de cada função, criando um senso comum de expectativas de desempenho profissional sobre cada cargo.
Assim, fecham-se as portas para indicações e/ou promoções que não seguem critérios claros de meritocracia e capacitação técnica.
Dessa maneira, os sucessores começam a ser preparados muito antes de sentarem na cadeira designada.
A Governança é uma ferramenta responsável por garantir que a liderança da empresa não gere riscos associados ao desempenho, como queda de competitividade e de resultados.
Por isso, ela amplia o rigor metodológico que mede a performance dos líderes, evitando que qualquer déficit não passe despercebido aos proprietários/acionistas da empresa.
O compromisso da Governança é com a melhor estrutura de gestão para a companhia, criando uma cultura profissional mais madura em relação ao paternalismo ou à distribuição de cargos sem critérios técnicos.
Em uma família empresária, a relação de parentesco não deve determinar a sucessão. Por isso, a Governança estabelece critérios claros para a ascensão aos cargos mais altos do negócio, que será sempre conduzida a encontrar o sucessor com o melhor desempenho.
A partir dessa reflexão, conseguiu entender como a Governança consegue aliar meritocracia à importância da harmonia nos laços familiares?
Não existe receita pronta quando o assunto é Governança Corporativa.
À medida que sua empresa amadurece, ela precisa crescer e se desenvolver com a sua operação para conseguir manter o desempenho e a performance do negócio sempre protegidos.
Portanto, escolha sempre especialistas seniores para personalizar a Governança do seu negócio.
GoNext Governança e Sucessão já amparou mais de 180 negócios familiares em sua jornada de amadurecimento da governança, gerando negócios preparados para os desafios do mercado e mais resilientes para um legado de longevidade.
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