O desafio do compliance nas empresas familiares para 2023

20/12/2022 - Por: Redação GoNext
O desafio do compliance nas empresas familiares para 2023

O sucesso de qualquer negócio está diretamente ligado à capacidade de alcançar resultados empresariais ao mesmo passo em que constrói uma reputação forte, com valores claros percebidos de forma ampla por todos os interessados na empresa.

 

Compliance é esse diferencial no sucesso do negócio. Trata-se da capacidade de empreender novos projetos e crescimento empresarial, obedecendo todas as condutas e leis do segmento de atuação, eliminando riscos de sanções e punições que afetam o faturamento e a reputação.

 

Para ajudar você a superar os desafios do compliance nas empresas familiares, a GoNext apresenta abaixo uma visão completa e estratégica para líderes de famílias empresárias construírem, no próximo ano, uma base sólida de sustentabilidade para o negócio familiar.

 

Compliance: por que adotar?

Compliance é uma palavra de origem inglesa relacionada com o verbo “to comply”. Em português, a tradução mais apropriada do verbo é “cumprir”. 

 

No âmbito corporativo, compliance é o cumprimento de leis, normas, políticas e diretrizes externas, delimitadas por órgãos reguladores. 

 

Ao adotar uma política de mitigação de riscos para as leis trabalhistas brasileiras, por exemplo, a empresa está colocando em prática o compliance.

 

O negócio que não observa o conjunto de regras que regulamentam seu segmento (desde a compra de insumos, relações com fornecedores, logística etc.) corre riscos de ter, neste momento, falta de conformidade ética e legal na sua operação.

 

Como diferencial estratégico, o compliance dá segurança para delimitar riscos e identificar oportunidades de aprimoramento operacional em diversos âmbitos.  

 

No contexto das empresas familiares, alguns desafios podem impedir a plena adequação a essa estratégia de mitigação de riscos. Para saber quais são eles, confira abaixo.

 

Principais desafios do compliance nas empresas familiares

As diretrizes de programas de compliance podem ficar comprometidas em ambientes nos quais as posições executivas e de direcionamento de investimentos estão ocupadas por pessoas não qualificadas.

 

Podemos destacar alguns padrões que impedem as empresas familiares de alcançarem alto nível de compliance:

  • Tomada de decisão centralizada nos fundadores;
  • Intuição e emoção direcionando investimentos, contratação de fornecedores e ampliação de portfólio;
  • Resistência a auditorias externas;
  • A crença de que um programa robusto de compliance é preocupação exclusiva de grandes negócios.

 

Todos esses pontos devem ser observados com cautela pelos líderes do negócio, para se certificar de que a empresa familiar, de médio porte, não está comprometendo seu futuro com multas, sanções e prejuízos à reputação corporativa.

 

Para criar resistência interna e superar esses desafios em 2023, a GoNext apresenta um modelo prático e eficaz.

 

Amadurecer o Compliance com Governança Corporativa

Aprimorar o compliance em uma empresa familiar passa necessariamente pelo estabelecimento da Governança Corporativa, considerando principalmente a importância do Conselho de Administração nessa jornada.

 

Isso porque, na prática, a Governança resulta em um negócio preparado para:

  • respeito às adequações legais do empreendimento (normas, licenças, ampla conformidade);
  • código de ética que comprometa toda a organização (administração e colaboradores);
  • transparência econômica, financeira, gerencial e com dados das ações de preservação e otimização de valor;
  • equidade nos direitos e deveres dos sócios e demais partes interessadas.

 

Essa estrutura, quando bem organizada, consegue abranger e impactar todos os capitais do negócio (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental).

 

Além dessas estruturas, a boa Governança se preocupa em estabelecer o Conselho de Administração ou Conselho Administrativo (CAD).

 

Ao definir o Código Brasileiro de Governança Corporativa, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabeleceu o papel do Conselho de Administração, de Comitês de Assessoramento e da Diretoria Executiva como peças-chave para alcançar níveis satisfatórios de compliance.

 

Assim, o Conselho de Administração tem o dever de validar a exposição e a proteção da empresa aos riscos, garantindo a mitigação adequada, tornando-se guardião dos valores e dos princípios éticos da empresa familiar.

 

Para superar os desafios do compliance em 2023, entre em contato com nossos consultores.

 

A implementação de um Sistema de Governança Corporativa personalizado e adequado ao momento do seu negócio e ao planejamento de longo prazo garantirá proteção estratégica em todos os níveis operacionais da sua empresa.

 

 

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