A sucessão gera muitos pontos de interrogação dentro das empresas, principalmente, nas familiares. Essas dúvidas vão desde a melhor maneira de dar início ao processo de sucessão até as estratégias para preparar o futuro líder de maneira adequada.
Como você sabe, todo projeto bem-sucedido passa por um planejamento rigoroso, garantindo que todas as etapas sejam respeitadas e que o próximo passo seja dado com segurança.
Com a jornada de sucessão não é diferente.
Neste artigo, a GoNext apresenta a você os estágios da sucessão, para você conhecer e desmistificar as etapas que marcam a transição da gestão.
A primeira etapa da jornada de sucessão é a identificação da estratégia da empresa com relação ao seu crescimento. A sucessão precisa se conectar aos principais desafios e às maiores oportunidades da empresa.
É comum que todos esses dados estejam no seu planejamento estratégico. Então, antes de se preparar para passar o bastão da gestão para a próxima geração de líderes, é preciso analisar quais desafios e tendências vão direcionar sua empresa a se manter sustentável e competitiva no mercado.
A partir dos dados coletados na primeira etapa, é possível extrair, com mais clareza, o perfil técnico e comportamental que o futuro líder precisa apresentar para o cargo.
Por isso, o segundo marco na jornada de sucessão é a identificação de quais são as competências estratégicas e diferenciadoras para a companhia.
Assim, a ideia é avaliar quais expertises a empresa necessitará para atender o seu plano de crescimento, além de avaliar o atual momento dos familiares e dos gestores dentro da companhia.
É nesta etapa que criamos o diagnóstico claro do momento familiar.
Para compreender o que significa diagnosticar o “momento familiar”, conheça, especificamente, as questões que serão levantadas para a alta gestão do negócio:
Muitas empresas têm medo de iniciar o processo de sucessão por conta dos conflitos pessoais e de interesses que serão enfrentados durante a comparação entre os possíveis novos gestores.
Mas é preciso perder esse medo e seguir uma avaliação técnica e, essencialmente, meritocrática.
O futuro do negócio não pode ser um cheque em branco nas mãos dos acionistas, e todos os que buscam um lugar na gestão da empresa devem se acostumar com a avaliação de desempenho.
Afinal, é por meio dela que nos mostramos verdadeiramente comprometidos com os resultados que somos capazes de gerar.
Por isso, a terceira etapa da jornada de sucessão é a análise de potencial em que todos os candidatos (executivos, familiares e não familiares) serão avaliados.
Muitos empresários acreditam que a escolha do sucessor é a última etapa do processo de sucessão.
No entanto, ainda temos outros estágios pela frente.
Para a escolha do novo CEO, o Conselho de Administração do seu negócio irá se basear na análise dos resultados da avaliação realizada na etapa anterior.
O Conselho é um dos primeiros órgãos estabelecidos em um processo de Governança Corporativa atualizado e equiparado às melhores práticas.
Cabe ao Conselho de Administração avaliar a adequação dos candidatos aos desafios do cargo. Por se tratar de um órgão colegiado e independente, a decisão realizada de forma profissional e planejada evitará o comprometimento da escolha por vieses emocionais.
A partir do momento em que o sucessor é definido, será preciso inseri-lo em uma dinâmica de desafios e atividades que o preparem para o dia a dia da gestão.
Cabe, novamente, ao Conselho de Administração estabelecer desafios mensuráveis e acompanhar o desenvolvimento do sucessor eleito. Porém, em sintonia com essas atividades, a quinta etapa da jornada de sucessão abriga outro momento muito importante para uma transição bem-sucedida na gestão.
Nesta etapa será desenvolvido o plano de atividades e responsabilidades para o sucedido.
Um fator fundamental no processo de sucessão é preparar os sucedidos para os novos papéis que terão na organização, o que é muito recomendável.
Com o devido preparo do líder sucedido, vários conflitos serão mitigados na raiz. Assim, o sucedido terá plena consciência e segurança da sua contribuição contínua para o negócio, mesmo não estando mais na cadeira de CEO.
Afinal, mesmo depois da sucessão, o sucedido:
Com tudo planejado e acordado, a sucessão será concluída de forma harmônica, reduzindo a grande maioria dos pontos de conflitos que comprometem as transições da gestão.
Enfim, a sexta etapa é o acompanhamento dos sucessores.
Ao lado de consultores e mentores seniores, os sucessores serão orientados em suas atividades e terão acesso a ferramentas de avaliação de desempenho com foco no desenvolvimento contínuo do novo CEO.
Esse acompanhamento vai depender de cada caso, seu desempenho, seus desafios e dificuldades.
Considerando que o desenvolvimento de um líder não pode parar, a sucessão se estabelece como um ato contínuo.
Afinal, sempre é preciso pensar no futuro, planejar nossos esforços e proteger os resultados construídos até aqui.
Com esses dados em mãos, agora é hora de planejar o futuro da sua empresa.
A GoNext conta com uma equipe de consultores especialistas e atendimento personalizado para garantir que a sucessão seja mais um fator de equilíbrio e longevidade para a sua empresa.
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